quarta-feira, 28 de setembro de 2011

NÃO BASTAM RECURSOS FINANCEIROS PARA A MELHORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Já está comprovado historicamente que os melhores resultados alcançados na educação não estão necessariamente vinculados ao aumento de investimentos financeiros.

A profa. Maria Helena Guimarães de Castro sintetiza de maneira inequívoca essa linha de pensamento no documento Problemas Institucionais do Ensino Público ao elencar 4 eixos estratégicos de intervenção para viabilizar a melhoria gradual da educação:

a) Financiamento e prioridade do investimento
b) Revisão das carreiras, formação e incentivos aos professores.
c) Reorganização dos sistemas de ensino com ênfase na gestão da escola e da
aprendizagem
d) Currículo, metas de aprendizagem, avaliação e alfabetização.

Ao analisarmos o eixo (a) veremos, conforme o documento mencionado, “A nova  Constituição Federal instituiu a vinculação de 25% das receitas de Estados e Municípios e de 18% das receitas da União à educação. No entanto, nos anos seguintes, o descumprimento da vinculação constitucional generalizou-se. A lei reservou os recursos, mas não introduziu mecanismos de fiscalização e de controle eficientes. Governos estaduais e municipais usavam de artifícios para incluir no orçamento da educação outros gastos.”

Em outro documento no Boletim da Educação no Brasil, 2009 apresenta números que demonstram o aumento entre 1996 e 2005 de 63 bilhões para 87 bilhões de reais, considerando os três níveis de governo. E, ainda, o Brasil passou a gastar 3,8% do PIB com educação básica, colocando-o em patamares comparáveis com as médias dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No entanto, o que chama atenção é ausência de uma política pública de longo prazo que sobreviva a mudanças de governo, ou seja, um esforço conjunto entre União, Estados e Municípios comprometidos em assegurar a aplicação dos recursos, conforme determina a legislação.

A professora Maria Helena Guimarães de Castro destaca também a importância da implantação de sistemas de avaliação e certificação dos professores como base para a definição de uma meta de salários e incentivos por melhores desempenhos, o que significa em primeira linha um verdadeiro plano de cargos e salários.

Outro fator impeditivo do avanço da educação, mormente da educação pública em nosso país, está concentrado na velha política da estabilidade do emprego. Isso acontece independente do desempenho dos docentes. Cabe ainda destacar que essa velha cultura gera uma verdadeira metástase uma vez que acaba por contaminar àqueles que estão comprometidos e empenhados, em busca das melhores práticas.

Há, em especial, um fator emblemático nessa esfera que a profa. Maria Helena aborda no texto ( página 9 ) “ o fato do ensino ser público e gratuito não significa que nós não podemos ter uma legislação que incentive os professores e as escolas que apresentem melhor desempenho. Apesar das dificuldades, é preciso mudar o sistema. Isso exige coragem para enfrentar o debate e encontrar alternativas.”

Existem outros fatores determinantes para melhoria da educação que estão vinculados a outras áreas estratégicas e que não podemos ignorar. E, neste caso em especial, há um impacto igualmente representativo junto às escolas privadas, qual seja; a ausência de uma gestão profissional.

No ambiente público, segundo a professora Maria Helena, o problema da ausência do profissionalismo agrava-se em virtude das pressões políticas, empreguismo e ingerência direta nas escolas, uma vez que as secretarias de educação são os grandes empregadores do setor público. A gestão de recursos humanos e o gigantismo da máquina são os grandes problemas das secretarias, faltando capacitação para gerir organizações tão complexas e orçamentos vultosos.

Além disso, os diretores não têm perfil necessário para exercerem a sua função de liderança no processo de aprendizagem. Fato esse que se mostra presente também nas escolas particulares, onde grande parte dos gestores são absolutamente despreparados para o exercício das rotinas mínimas esperadas para um diretor. Na verdade, mantenedores e diretores ainda são muito pouco afeitos aos estudos de gestão e a simples análise de dados combinados acerca do seu negócio, tais como, taxa de natalidade, surgimento de inovações tecnológicas, novas práticas pedagógicas, surgimento de novos postos de trabalho e outros itens considerados elementares para construção de um planejamento estratégico.

Um fator que favorece as escolas particulares, mas emperra na educação pública é a chamada autonomia de gestão. Enquanto nas escolas particulares o gestor é o dono ou o responsável pelo negócio na educação pública as coisas não funcionam assim. Os diretores não atuam efetivamente como responsáveis pelo sucesso nem como gestores preocupados em atingir metas, desenvolver projetos e cobrar resultados efetivos.
Existem fartos exemplos que evidenciam que, entre outros, o bom funcionamento do sistema educativo como um todo passa impreterivelmente pela autonomia administrativa e financeira. A professora Maria Helena foi muito clara ao afirmar que cabe aos governos, através das secretarias de educação, comandar o processo, definirem diretrizes gerais, garantir o andamento das normas básicas das escolas, monitorar e supervisionar o funcionamento da rede e avaliar e cobrar resultados. Mas para isso é preciso fixar metas e perseguir as mais altas expectativas de aprendizagem. E no esteio dessa corrente os diretores devem estar sensibilizados e comprometidos com as metas estabelecidas cabendo as secretarias assegurarem as condições adequadas de funcionamento da rede escolar.

Finalmente, destaco como fator imperativo à melhoria da educação em nosso país a participação das famílias na vida escolar. As experiências bem sucedidas no Chile e alguns casos que podemos acompanhar no Brasil – Minas Gerais - por exemplo, demonstram claramente o quanto a presença das famílias no dia a dia da escola e a prestação de contas ( Accountability ) das escolas junto a todas as instâncias da sociedade, comunicando os resultados, discutindo os objetivos e definindo as metas foram cruciais para o avanço e a efetiva melhora do processo educacional.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE DEPENDE DE GESTORES E POLÍTICAS DE QUALIDADE

O principal combustível para o desenvolvimento social e econômico de um país é a Educação. Essa afirmativa elementar parece ainda muito distante das nossas vistas. Falamos em crescimento do PIB, exportações, globalização, capital estrangeiro, empresa em tempo real, novas relações de mercado e continuamos a reproduzir os mesmos modelos de gestão educacional de cem anos atrás.

As escolas continuam as mesmas. Pouco ou nada mudou. Continuamos com as mesmas “Tias” de sempre, o mesmo quadro de giz, o mesmo silêncio sepulcral nos corredores e a mesma aceitação incondicional de tudo o que é ensinado, administrado e aprendido no ambiente que chamamos de escola e que, na verdade parece mais com um quartel, onde uma elite manda e uma maioria obedece.

Partindo do princípio que a educação representa a alavanca para o crescimento de um país e que os modelos de gestão educacional se encontram ultrapassados, algumas questões saltam aos olhos: Nos últimos dez anos houve um crescimento significativo do número de instituições de ensino particulares em todo o país.
Surge (desordenadamente) a concorrência e a competitividade. A idéia de mercado se faz presente (de forma incipiente). O cidadão (usuário do serviço) ou consumidor para os menos xenófobos passa a ser crítico, questionador. A moeda estável trouxe a idéia do poder de compra e do real valor dos produtos e serviços. A relação acima serve de ponto de partida para analisarmos o Marketing Educacional, suas implicações, sua história e seu papel na sociedade moderna.

Vivemos um momento de transição. Saímos dos modelos industriais para as sociedades da informação e alguns grupos como British Petroleum e Gaeteway já ousam pensar os próximos 500 anos. Em recente entrevista ao Grupo Exame Watts Wacker, um futurologista que se auto-intitula bobo da corte afirmou que “A coisa mais importante a fazer hoje é se comprometer com as pessoas que não concordam com o que você acredita”. Depois de limparmos os exageros e as bobagens comuns que esses gurus adoram propagar chegamos a esse vértice - o melhor seria todos na mesma direção, pensando da mesma maneira, vivendo da mesma maneira, agindo do mesmo modo, ou a pluralidade e a diversidade de idéias, pensamentos e opiniões?

Clemente Nobrega nos dá a bússola quando afirma: “O que está em curso é um ensaio gigantesco em busca de uma nova linguagem para guiar a ação de todos nós, managers ou não. Na empresa e na vida:” De fato o papel do marketing educacional é de orientar as Instituições de Ensino na direção do futuro. O amanhã altamente competitivo, diversificado e dinâmico. Evidentemente respeitando as características do serviço a ser prestado, ou seja, Educação.

Finalmente chegamos no ponto focal da nossa conversa; a escola como prestadora de serviços. Todos nós sabemos que esse serviço pode ser público ou privado. Cabe ao Estado a oferta de um serviço de qualidade e que atenda a população de uma maneira geral, sobre tudo os mais necessitados, cabendo a iniciativa privada o nicho destinado a aqueles que podem pagar e/ou estejam a procura de outras opções. Bem, deveria ser simples assim, mas...

A Onça Bebe Água

Chegou a hora da onça beber água. O Estado é ineficiente, cumpre mal o seu papel de gestor e administrador das contas públicas. Governantes, congressistas enfim todos esse doutores dos nossos destinos, via de regra legislam e trabalham em causa própria. Não existe um programa sério de educação para todos. A indústria da ignorância lucra milhões de dólares/ano empregando mão de obra desqualificada e sem a menor chance de reivindicar melhores condições de trabalho e qualidade de vida. Na outra extremidade desse discurso encontramos uma Nação perplexa, atordoada e em busca de referências e identidade próprias. É fato que os governos Fernando Henrique e Lula assimilaram a necessidade de uma discussão séria e de medidas contundentes em torno do assunto. Nunca se falou tanto em Educação, Escola, Cidadania, como nos últimos vinte anos.

Dessa forma, o governo finalmente começa a se coçar para minimizar esse imenso buraco negro em que se transformou a Escola Pública no Brasil. Mas no apagar da luzes o resultado ainda é míope. A verdade é que o governo não sabe fazer o dever de casa ou vai para a prova com a cola debaixo da carteira escolar.

Na esteira dessas turbulências a escola privada fez a festa. Uma festa para quem quisesse entrar. Foram abrindo escola atrás de escola, e ninguém para avaliar as reais possibilidades de mercado, a viabilidade econômica do negócio que estavam pretendendo abrir e outras coisinhas básicas que costumamos ouvir quando empresários sérios ambicionam abrir ou expandir suas fronteiras. Confirmo aqui que a iniciativa privada parou nos últimos trinta anos, se limitando exclusivamente a repassar seus custos sem se preocupar com itens básicos como: Qualidade; Pesquisa de Mercado; Ética; Concorrência; Modernidade; Anseios e Desejos do Consumidor; Responsabilidade Social; Planejamento; Estratégia

Vejamos por exemplo o ítem (anseios e desejos do consumidor). Quantas Instituições de ensino nós conhecemos que procuram descobrir o que pensam, desejam ou procuram seus alunos, funcionários, professores e demais públicos que interagem com a escola. Chamamos o aluno para puni-lo, o responsável para cobrar, mas dificilmente convidamos essas mesmas pessoas para uma troca de opiniões, ou ainda para sabermos o que pensam ou esperam daquilo que estão pagando para obter. Vale lembrar que esse exemplo serve para os dois hemisférios, a escola pública (que pagamos através de impostos) e a escola particular. Com tudo isso o resultado não poderia ser outro. O ensino no Brasil parece piada de mau gosto. A iniciativa privada perdida e o poder público desgovernado. É o caos.

Virando o Jogo
É possível reverter esse quadro. O governo precisa priorizar a Educação, premiar com incentivos reais as iniciativas revolucionárias de milhares de educadores que nesse momento subvertem a ordem e criam alternativas milagrosas de educação e Cidadania.

Menos propaganda e mais ação.

A escola particular tem que rever a sua postura, até então ortodoxa e onipresente. Não se admite mais que a escola não possua em seus quadros o espaço aberto, livre para que os nossos jovens possam exercer com plenitude as suas aspirações, os seus sonhos. A escola é o lugar da desconstrução. Desconstruímos para criarmos, e por aí vai. Quantas escolas particulares nós conhecemos que possuem um programa sério de cidadania, solidariedade e ética?

Quantas escolas nós conhecemos que discutem o problema do negro, suas crenças e o nosso folclore. E os programas de educação sexual e de qualificação para o mercado de trabalho. Não é difícil imaginarmos que a sociedade do futuro não absorverá mais os “casuímos”. Sabemos perfeitamente que neste momento já está em andamento uma nova filosofia política, empresarial e de relacionamento, onde os valores éticos estão presentes como ferramenta básica no avanço das nações. Portanto empresas e governos que quiserem ser lembrados pela sua contribuição a evolução de seus contingentes não podem abdicar de uma visão de mercado e de uma gestão (seja em governos ou empresas) participativa e questionadora.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como Melhorar A Comunicação Interna Para Potencializar o Desempenho Humano Nas Instituições de Ensino

Caros internautas, em tempos de permanentes mudanças, a comunicação
exerce um papel determinante na direção do SUCESSO. Por isso resolvi
apresentar algumas dicas para melhorar a comunicação interna da sua
Instituição de Ensino.

Aproveito para disponibilizar o meu email caso você queira sugerir novos
assuntos ou comentar esse texto andrepestana@andrepestana.com.br

A Comunicação Clara, Curta e Rápida: Caro diretor, precisamos

de uma vez por todas abolir as circulares enfadonhas, cansativas, prolixas. É
necessário explicitar o que pretende com o comunicado. Para não errar faça
algumas perguntas para Você mesmo antes de avançar. O que pretendo dizer.
Para quem irei me comunicar.

A Comunicação Consistente : O grau de relevância da
comunicação é fator determinante na escolha dos meios a serem utilizados
e inclusive na necessidade de detalhamentos, reuniões e apresentações em
slides. O que quero dizer é o seguinte. Nossos diretores costumam parar
toda a escola para falar acerca de um evento ou processo que está focado
especificamente em um departamento. E, para isso, prepara, muitas vezes
apresentações em slides, ocupando o seu pessoal de apoio para tratar de
um assunto que a rigor poderia ser conversado em uma simples reunião.
Portanto, mais uma vez faça uma pergunta mágica: Porque estou fazendo essa
comunicação ( grau de relevância ) e Para quem estou fazendo a comunicação

A Comunicação Contínua e Frequente: É necessário que
o gestor desenvolva uma cultura de relacionamentos. É fator determinante
para a sobrevivência da Instituição que as informações estejam disponíveis
e de fácil acesso e compreensão. Antes de a escola pensar em contratar um
programa de informações gerenciais – SIG - é necessário que o diretor seja o
principal incentivador da ferramenta. E o início desse processo se dá através do
contato humano. Portanto chame o seu porteiro e veja se ele não tem nada de
interessante para comentar a respeito dos alunos, pais, babás. Faça reuniões
com o pessoal administrativo e procure conhecer as suas opiniões a respeito
do desenvolvimento do seu trabalho e como os alunos encaram itens como
limpeza, espaço físico, banheiros, bebedouros, quadras.

Finalmente não esqueça que a comunicação é uma ferramenta que não se deixa
engessar. Então, antes de sair por aí copiando e colando faça uma análise da
sua organização, leve em consideração aspectos humanos, gerenciais, avalie
a cultura participativa do grupo. Faça uma autoavaliação e procure identificar
como você – Diretor da escola - se comunica com os diversos grupos ( internos
e externos ). Qual a imagem que os seus pares têm da sua gestão.

Não se afobe e lembre-se: Antes de convencer as pessoas de fora que a sua
escola é excelente, trate de convencer o seu grupo interno. Serão eles os
principais agentes transformadores e motivadores de qualquer organização, seja
ela pública ou privada.

sábado, 10 de setembro de 2011

Entrevista Prof. André Pestana Para Revista Informativa da ANEC

O que é Marketing Educacional ?
Inicialmente precisamos fundamentar o marketing como ciência social, ou seja, um corpo de conhecimentos devidamente organizados, para depois chegarmos no marketing educacional.
O marketing surge como ciência social no final da segunda guerra mundial. E como ciência foi buscar na economia, psicologia, sociologia e antropologia as bases conceituais de sua fundamentação teórica.
Até então as organizações eram orientadas para a venda, a comercialização em larga escala sem a menor preocupação com o cliente. Os lucros eram o resultado do volume de venda. Vender mais para qualquer pessoa. A idéia da repetição de compra por parte do comprador era incipiente.
A partir desse divisor de águas algumas organizações, em especial aquelas voltadas para o varejo, iniciam um novo conceito de negócio – saber para quem estou vendendo pode resultar em vender melhor, gerar a repetição da venda e conseqüentemente fidelizar o cliente. Surge aí a expressão cliente no lugar de freguês.
Para isso essas empresas sentem a necessidade de ouvir o que os consumidores esperam do produto, o que desejam. A idéia da necessidade é somada ao desejo resultando na satisfação do cliente.
Creio ser importante essa introdução para que fique claro que marketing não é um punhado de idéias soltas que alguém acredita que podem dar certo. Marketing não é achismo. Infelizmente, ainda hoje, muitos associam marketing a propaganda. E isso é uma visão equivocada que devemos corrigir imediatamente.
Agora vamos ao surgimento do marketing orientado para o negócio educação. Ainda, nos EUA, na década de 70, Philip Kotler introduz os conceitos de marketing na educação realizando entrevistas com a comunidade acadêmica e alunos para a Universidade onde lecionava dando início ao primeiro caso de marketing educacional.
O marketing educacional chegou no Brasil no final da década de 80, início da década de 90.
As instituições de ensino privadas desconheciam o que era marketing e a administração das escolas particulares era focada na visão da necessidade sem a menor preocupação a idéia de ouvir, perceber o que as famílias esperam do serviço que estão pagando ( veja início da resposta ).
Lembro-me que em 1991 participei de um Congresso de Educadores na Universidade Católica de Petrópolis. A organização do evento reservou 20 minutos para minha palestra e acabei falando 1hora para um auditório atento e perplexo. Tudo parecia estranho ao público presente. Afinal que história era aquela de Ouvir os diversos públicos e seus interesses. Procurar elementos que valorizem a marca da escola. Potencializar os aspectos positivos. Estabelecer planos de ação com metas claras para corrigir os pontos frágeis e por aí afora.
O resultado foi uma explosão de perguntas. As dúvidas, em especial nas escolas católicas, estavam relacionadas com a perda da identidade ou, ainda, como ficaria a missão da escola frente ao carisma do fundador.
No segmento privado leigo o processo acontece de maneira mais rápida. As escolas assimilam a importância do marketing como ferramenta de gestão e passam a aplicar instrumentos de avaliação da satisfação ( pesquisas de satisfação ) e abrem os canais de comunicação com os diversos atores, tais como; professores, alunos e comunidade. A abertura desses espaços para ouvir sugestões e críticas se transforma em informação preciosa para os diretores no processo de planejamento institucional, avaliação da concorrência e etc.
Finalmente, podemos definir marketing educacional como uma das ferramentas da gestão. O marketing educacional tem o compromisso de através de instrumentos de avaliação ( pesquisas ), análise de dados conjunturais ( avaliaçao do crescimento econômico da região onde a escola está inserida, densidade demográfica, taxa de natalidade, surgimento de novos negócios, aparecimento de concorrentes, introdução de novas tecnologias e etc )  oferecer elementos para minimizar a margem de risco, prever o tempo de retorno do investimento e colaborar no planejamento estratégico da Instituição